quarta-feira, 1 de julho de 2009

"Walkman" faz 30 anos



O walkman faz hoje 30 anos que saiu a primeira vez para a rua, para nos acompanhar no dia a dia com as músicas que mais gostamos.
Ouvi a notícia na rádio Antena3, onde disseram que a BBC convidou um jovem para desistir dos mp3/4 e andar só com um walkman e uma colecção de cassetes cheias de músicas. Parece que o jovem em questão demorou 3 dias a perceber que a cassete tinha dois lados.
Esta juventude...
A apresentadora riu-se e disse que hoje em dia a tecnologia facilitou muito as coisas.
Não concordo.
Hoje em dia primeiro tem que se saber usar um computador, saber navegar na internet, saber fazer download de músicas, saber sincronizar os aparelhos com o computador, saber mexer nos leitores de mp3/4. E ainda dar conta dos sucessivos erros e incongruências de todos estes passos. E depois lá se pode ouvir a tão desejada música.
Antigamente ia-se à loja, comprava-se a cassete, colocava-se no walkman, carregava-se no botão de play e ouvia-se a música.
Mais simples hoje em dia? Talvez para aqueles em que a tecnologia por mais parva que seja é mais compreensível do que as coisas mais simples da vida.
As cabeças modernas são assim, um bocado estranhas e tão formatadas....

terça-feira, 30 de junho de 2009

Censura no Irão? Cá não....

Onde se pode ouvir esta música? Em que rádio? Em que Televisão?
Como no Irão, viva a internet.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Internet Banda Larga móvel










Algo se passa nos operadores de internet em banda larga móvel, que é muito estranho e ao qual não encontro resposta.
Porque é que sempre que um lança um tarifário novo, os outros logo de seguida aparacem com um também? Nada seria estranho se o tarifário não fosse exactamente igual.
Haverá uma explicação?
Onde anda a entidade que controla a concorrência?
Será uma "cartelização" inexistente igual à das gasolineira,?
Será que a entidade da concorrência tem uns óculos iguais aos do Banco de Portugal, que nada vê e acha tudo normal?
Estranho, mas também num país estranho como o nosso o contrário não seria de esperar.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Eleições Europeias 2009

Para além dos perdedores óbvios e declarados, também o são as empresas de sondagens.
É impressão minha ou foi das poucas ou única vez que se enganaram redondamente.
Terão sido as sondagens encomendadas? Todas acho demais...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

44º Festival de Sintra









de 5 de Junho a 5 de Julho
Programa e preçarios aqui

Cuidar da nossa "casa"

Hoje é lançado o filme "Home" de Yann Arthus-Bertrand, que fala do planeta Terra e da sua evolução ao longo dos tempos.

É bom vermos (em portugês e numa bonita voz) e reflectirmos.
Também se poderá ver hoje na RTP2 às 20:30h.

































fotos tiradas daqui


terça-feira, 26 de maio de 2009

"Eles andem aí"




















Nos próximos dias não tropecem neles...

Será inveja nossa?



Este país está a passar dificuldades? Não parece...
Nunca percebi porque é que têm de ser carros de luxo?
Se gostam tanto de passar a mensagem de comprar o que é nosso, porque não ajudam a única fábrica que interessa (pelo menos é o que parece), a Autoeuropa e compram carros produzidos em Portugal, bem sei que a marca não é portuguesa mas infelizmente as que tínhamos acabaram (era bonita vê-los de UMM).
Bem sei que alguns dirão que é demagogia, pois é, as verdades às vezes são apelidadas disso...

As Mentiras também...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Polaroid








































Podiam ser fotografias antigas tiradas com uma polaroid, mas não, são tiradas com uma DSLR actual e convertidas com efeito "polaroid".
Inventam tudo hoje em dia.

domingo, 8 de março de 2009

Magalhães com erros! Surpresa?














Quando num grupo de pessoas se diz que o "magalhães" tem erros de português toda a gente acha piada, mas se pararmos e pensarmos só podíamos chorar. Não percebo como nos rimos dos erros num instrumento que deveria ajudar no ensino dos portugueses. Era a mesma coisa de troçarmos dos erros nos manuais escolares, nos testes feitos pelos professores, nos livros que estão na biblioteca das escolas, etc... Talvez isso só mostre a importância, do "magalhães", que será mais política que outra.
Mas também não me espanta assim tanto pois o Ministério da Educação tem vindo nos últimos anos a não se preocupar com a questão dos erros de português na educação dos portugueses.
Devemos continuar a pensar que o que é preciso é modernizar o país a qualquer custo?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Simplex 2009









Declarações do Sr. Primeiro Ministro José Sócrates na apresentação do Simplex para o Ano 2009:
"O combate à burocracia é como uma roda quadrada, quando deixamos de empurrar empanca e pára... O simplex veio para ficar como uma política absolutamente fundamental, uma linha política de redução dos custos administrativos, de combate à burocracia mas de afirmação de uma administração pública mais eficiente e mais preparada, mais moderna e em melhores condições de servir o país."

Que o combate à burocracia é necessário e urgente, todos temos que concordar. Que este governo tem tomado medidas para a desburocratização da função pública também é verdade, apesar que também é verdade que nem todas bem sucedidas e lógicas.
Agora dizer que serve para reduzir os custos administrativos, já me parece discutível, claro que a intenção deveria ser essa mas essa redução é à custa de quem? e como?
Será conforme o exemplo das declarações de resíduos produzidos pelas empresas?
Declarações essas que sempre foram realizadas em papel, enviadas pelas empresas que fazem o transporte e tratamento e onde era acrescentado a restante informação pelas empresas produtoras e seguidamente enviada para a entidade competente. O ano passado, penso que por causa do simplex e bem, passou a ser descarregada essa informação num site concebido para o efeito, que depois da inscrição se preenchia os formulários com os dados mais uma vez enviados pela empresa que trata e transporta os resíduos em causa. Este formulário não é mais que uma estatística com a informação do tipo de resíduo e sua quantidade. Mas por incrível que parece passou a ser cobrada uma taxa (imposto?) para essa inscrição no pomposo SIRER (que já era o ex-INR).
Este ano lembraram-se de agrupar vários serviços idênticos ao SIRER mas com outros nomes e passou-se a chamar SIRAPA, lá vão mais uns milhares para alterar papel timbrado, sites, placas nos gabinetes, registos aqui e ali. Será que nos próximos anos lembram-se das restantes vogais e teremos SIRIPI, SIROPO ou SIRUPU?
Ma o mais engraçado é que com esta alteração tem que se pagar nova inscrição que será renovada todos os anos, para mim isto é um imposto.
Será que é a isto que o Sr. Primeiro-Ministro se refere quando fala em "redução dos custos administrativos"? Parece-me efectivamente o contrário, pois quando se enviava em papel a informação e tinha que ser introduzida pelos funcionários do Estado nas bases de dados não se pagava, agora que somos nós que temos o trabalho todo já se paga? Estranho não Sr. Primeiro-Ministro? Talvez seja para pagar o site, que ao que parece é feito por funcionários da "casa", o que talvez explique a sua mediocridade.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Estará a precisar de óculos?















O cartaz pode ser de gosto duvidoso, mas um ataque pessoal? Não será político?
Ou será que o Sr. Primeiro Ministro está tão egocêntrico que só vê no cartaz a sua figura e esquece-se da denúncia de uma promessa não cumprida?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mário Crespo a fazer de conta...

Artigo de opinião do jornalista Mário Crespo no Jornal de Notícias de 09-02-2009.

"Está bem... façamos de conta

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."

domingo, 8 de fevereiro de 2009

99 anos

É um grande feito alguém chegar aos 99 anos e ainda com bastante independência.
Só falta um ano para o século e com força lá chegará.
Parabéns avô.