quarta-feira, 25 de junho de 2008

Notícia para rir II...

"Telecomunicações, energia e transportes devem ser prioridades
2008/06/25 10:50 Redacção / MD

Efeito directo na competitividade das empresas
Portugal deve dar alta prioridade ao reforço da concorrência na sua economia, particularmente em sectores estruturais como as telecomunicações, electricidade e transportes. Esta é a opinião da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
De acordo com a mesma, esta medida permitiria melhorar a qualidade, eficiência e quantidade dos serviços.
Segundo cita o relatório, «teria um efeito directo na competitividade das empresas portuguesa a nível de custos»
E ainda «facilitaria as trocas domésticas e internacionais e tornaria o país um destino mais atractiva aos investimento directo estrangeiro», refere a organização no seu relatório económico sobre Portugal, do corrente mês de Junho. "
Notícia na Agência Financeira

Mais uma notícia para rirmos até não conseguirmos mais... Reforço da concorrência? Eu não diria reforço mas sim a criação de uma efectiva concorrência. Andamos a enganar bem a OCDE.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Água reciclada

Em termos da gestão da água utilizada em casa há várias coisas que sempre me fizeram confusão. Uma delas, porque é que a água que utilizamos no autoclismo é água potável uma vez que só vai servir para limpar a sanita e vai directamente para o esgoto? Gastamos muito dinheiro para tratar uma água que não necessitava de ser potável.
Aqui está uma ideia muito boa para aproveitar a água do autoclismo para outras coisas, uma vez que a água fornecida nas nossas casas é sempre potável. Com os tempos que se aproximam todas as maneiras de poupar dinheiro e recursos naturais são úteis.
Além do vídeo podem ir ao sítio na internet no qual podem comprar, apesar de que penso que se pode fazer em casa, quem tiver jeito para trabalhos manuais.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

"Roubing"

Há em todas as instituições pessoas que não fazem nada. Isto todas as pessoas sabem e conhecem exemplos. Na União Europeia não será diferente.
Devem ser estas pessoas que não têm nada para fazer que de vez em quando lançam ideias peregrinas. Desta vez alguém se lembrou que as chamadas entre telemóveis deviam ter as despesas repartidas entre quem as faz e quem as recebe. Como já não bastasse isto ainda tentam passar a ideia (falsa ou não, está por confirmar) que nos Estados Unidos da América já é assim, apesar de estar na moda não gostar deles, de vez em quando dá jeito o que eles hipoteticamente fazem.
Isto já se passa no serviço "Roaming" o que me parece lógico, nesta nova versão podiam chamar "ROUBING".
(esta ideia não é minha mas apropriei-me dela e aqui a transmito a quem tem a paciência de ler este "blog")

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Notícia para rir...

Notícia na agência financeira - iol.pt
"Portugueses são os que menos pagam na hora de comprar carro
2008/06/11 15:51 por Carla Pinto Silva

No segmento automóvel inferior, Portugal regista uma diferença de 6% no preço

Portugal é um dos países da Europa em que o preço de venda ao público dos automóveis, sobretudo dos segmentos médio e superior, é inferior ao preço dos restantes países analisados, diz o estudo «O Observador Cetelem», que analisa o mercado automóvel a nível europeu.
No que se refere ao segmento automóvel inferior (veículos como Panda, Clio ou 206), Portugal regista uma diferença de 6% no preço de venda em comparação com a média europeia.
Por sua vez, os veículos que integram o segmento médio (Golf, Astra ou 307) em Portugal apresentam valores na ordem dos 5% a menos.
A discrepância diminui quando nos referimos a veículos como Mondeo, A4, ou 407, pertencentes ao segmento superior registando-se apenas um valor inferior em três pontos percentuais relativamente ao preço médio de venda na Europa.
O estudo revela ainda que as diferenças nos preços existirão, provavelmente, enquanto não se desenvolver uma harmonização fiscal na Europa. No entanto, nos últimos anos, tem-se verificado uma ligeira convergência dos preços na Europa sob o efeito do comércio transfronteiriço de veículos novos e usados.
O estudo apresenta dados recolhidos em oito países que representam cerca de 85% das vendas de automóveis na Europa Ocidental."

Esta notícia é para o povão se rir, já que estamos na euforia do euro e estamos todos muito contentes não?
Pensam que somos parvos, e que não sabemos que os valores considerados neste estudo são sem os impostos loucos aos quais estamos sujeitos. O valor final é que interessa ou não? será que estou a ver mal as coisas?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Portugal país pobre? Não parece




















Centro de Saúde de Massamá, obra concluída em Agosto de 2006, cedido pela Câmara Municipal de Sintra em Janeiro de 2007 e ainda está fechado.
Com equipamentos necessários para as comunidades fechados até parece que somos ricos e que afinal não precisamos deles. Somos de tal maneira ricos que até nos damos ao luxo de construir equipamentos para estarem fechados e gastar mais uns milhares para quando abrirem finalmente estarem impecáveis.
Pobres nós, não me parece...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Património















Fotografia de mariogferreira

Mais uma vez, não se olhou para trás antes de derrubar mais um património do país, mais precisamente património ferroviário. Em poucos dias derrubaram a estação da Moita e de Alhos Vedros na sequência da modernização da Linha do Alentejo (troço Barreiro - Pinhal Novo).
Tudo isto feito por uma empresa pública, neste caso a Refer.
Será que não se poderia modernizar a estação aproveitando o existente? Nem que fosse por poupança (com as coisas que vejo neste país começo a pensar que afinal não somos um país pobre, antes pelo contrário). As estações de comboios assim como as próprias linhas são um património extraordinário do país, uma vez que reflectem fases de desenvolvimento e marcos nas regiões que servem.
É triste ver estas notícias e ficar a pensar que este país está a ser destruído em todos os sentidos (patrimonial, económico, culturalmente, etc...) a cada dia que passa.
VIVA quem nos governa.
Neste caso além da vergonhosa atitude de um empresa tutelada pelo estado, ainda é de lamentar a atitude dos município envolvidos que sabiam de tudo e nada fizeram, a não ser agora que já não podem impedir este atentado.
É de verter lágrimas ao ler o texto no sítio da Refer sobre este caso, principalmente os dois últimos parágrafos.

Alta Autoridade da Concorrência

Foram precisos tantos dias para dizerem o que disseram?
Não haja dúvida que realmente o que está mal é a carga fiscal em Espanha ser menor que a nossa, grandes malandros estes espanhóis. Faz-me lembrar as hitórias dos trabalhadores que criticam os outros por trabalharem muito e fazerem o trabalho que lhes compete logo que lhes pedem, malandros...
Penso que o que a Alta Autoridade da Concorrência está a precisar é de alguma concorrência.