quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Às vezes dá vontade de dar estaladas...














Almeida Santos disse que os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses "não são incomportáveis" e salientou que "as crises não são só dos governos, são também do povo".

E este merecia e bem.

Notícia no Diário Económico

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O lado perigoso/parvo da net

Esta noite aconteceu a coisa mais parva, com o Nuno Markl, que alguma vez vi fazer na internet.
Não é para isto que queremos a internet. Isto é tão estúpido que nem sei bem o que pensar destes psico-socio-patas.
Ficámos todos a perder, principalmente aqueles que são verdadeiros fãs do Nuno.
Podem ver toda a história aqui.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vamos todos imaginar


Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado. Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.

Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.

Imaginem que país seremos se não o fizermos.

Mário Crespo

Respeito pelo próximo

Neste país estão todos loucos. Onde vai parar esta sociedade?
Há cada vez menos respeito pelo próximo.
Isto é bem visível nas nossas estradas no dia a dia.
Ninguém respeita ninguém. A velocidade a que se anda sem pensar nas consequências que isso pode ter quando algo corre mal, é que normalmente o prejudicado não é só o idiota que não respeita nada nem ninguém.
Fazem-se asneiras e ainda se acha que a culpa é dos outros.
O cúmulo é algo que presenciei ontem. Um carro parado em segunda linha, prejudicando o trânsito, à frente de um lugar. Quando alguém lhe buzina porque não consegue passar ainda é insultado com impropérios desmedidos, e sem ligar que há crianças no banco detrás.
Com pais destes, as crianças não precisam de inimigos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Para todos que usam computadores

Backup é a palavra chave para todos nós que usamos computadores.
Hoje em dia com a quantidade de informação digital que acumulamos devemos ter um protocolo de backups, pois a informação é muitas vezes vital e insubstituível.

Esta é a maneira que Chase Jarvis, fotógrafo americano, encontrou para salvaguardar o trabalho realizado pelo seu estúdio.

Cada um tem de pensar no protocolo que melhor sirva as suas necessidades.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Felicidade

Eu ficava feliz, não que goste de Coca-Cola (gostas pouco gostas).

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Credibilidade de Portugal

Mas ainda se admiram que as agências de "rating" (ratos em Português) baixem-nos na tabela deles, quando cá propomos cortes no subsídio de desemprego para ajudar a economia mas não sabemos quanto poupamos com isso?

Então é assim que querem que o mercado acredite em nós?

E eles é que são os especuladores, e nós o que seremos? Pantomineiros?

Margem Sul, Tá-se. Freestyle. Betalife

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Figo e TagusPark

Luís Figo diz que não sabia que a empresa TagusPark tinha capitais públicos.
Não sabia? Estranho basta ir aqui e ler.
Será que Luís Figo não tem dinheiro para a Internet?
No TagusPark é capaz de haver um computador público para navegar na Internet.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

100 Anos

Há um ano dava os parabéns ao meu avô, que fazia 99 anos e desejava-lhe muita força para chegar ao 100.
Infelizmente para ele, não conseguiu lá chegar. Só faltavam 5 dias mas a vida é mesmo assim.
Mas para mim fez 100 anos, uns dias não contam. Quando se chega a esta idade não são uns dias que fazem a diferença. Parabéns avô. Foi uma vida cheia, de coisas boas. Ensinou-me muita coisa, e para além de tudo era avô. O que se pode dizer mais sobre um avô, só coisas boas.
Adeus avô Tó, beijinhos do teu neto.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

E se houvesse um terremoto cá?

Esta é uma das perguntas que mais se tem ouvido em Portugal nas últimas semanas, devido ao terremoto ocorrido no Haiti.
Se fosse cá ficávamos para aí pelo menos 2 anos para desimpedir as estradas.
Pelo menos a ver pelo tempo que estão a demorar a limpar o aluimento de terras ocorrido na CREL.
É impressão minha ou já lá vão semana e meia?
E é uma via na capital, se fosse no famigerado "Portugal profundo", como eu gosto desta expressão, não sei quanto tempo demoraria.
No Haiti os nossos jornalistas gostam muito de dizer que não se faz nada, não se tomam medidas, etc... então e cá? Foi só um aluimento de terras e é preciso semana e meia? Até agora, mas prometer estender-se por mais tempo. E é numa estrada, se fossem várias com serão quando houver um tremor de terra como será?
As entidades que fazem os planos de intervenção nas crises estarão a estudar este "case study"?

Artigo de Mário Crespo Censurado

Mário Crespo

O Fim da Linha

Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.

Artigo publicado na página do Instituto Sá Carneiro

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

iPad


















Vou querer um. Mais uma vez a Apple revoluciona o mundo informático.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010